segunda-feira, 12 de maio de 2014

A convivência entre motoristas e ciclistas

É sabido que motoristas e ciclistas (assim como pedestres), às vezes estão pondo em xeque a relação de convívio entre eles no trânsito. Partindo de uma primeira premissa, a maior parte desses problemas se dá porque os motoristas, em geral, não seguem todas as regras que dariam prioridade aos ciclistas. Na verdade, não enxergam o ciclista como mais uma pessoa num veículo de transporte e sim como um obstáculo a mais na pista. No caso do ciclista, cabe também entender o veículo em que se está e usar sempre o bom senso e a cautela quando está no trânsito.
Em termos de medidas, existem sempre duas que podem ser adotadas: aquela que impõe a regra, oriunda do estado, imediatista, e outra, que seria mais longa, com bases sócio-antropológicas e que enfrentaria o problema no sentido do convívio, ou seja, dar a ciclistas e motoristas a confiança para conviverem juntos. No caso do Brasil, a primeira é a mais aceita, sendo que, em linhas gerais, ambas deveriam ser adotadas. Explica-se: há a construção da ciclovia, mas mesmo assim, é preciso educar a sociedade de forma a não interferir nela, afinal do que adianta uma ciclovia se o motorista estiver bêbado? Ou numa via de alta velocidade? Estas duas medidas mostram como o tema é um pouco complexo: por um lado, dá ao ciclista um lugar teoricamente sossegado para trafegar, mas deixa lacunas que demandam um pensamento holístico sobre o tema: se haverão motoristas bêbados, se eles irão respeitar, se as vias de alta velocidade possibilitam realmente ao ciclista o trafegar tranquilamente, etc.. Neste caso, o problema deve ser encarado de maneira crítica, com alternativas que venham realmente a resolver o problema, e não que se instalem apenas como medidas paliativas.
           
Referências
Montenegro, N. P. E, Ciclovias nos países Luso e Afros e no Brasil. UFRB. Disponível em: 








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